De Repente Atacama e Pacífico: 15/09/2013 - 9 dia - San Pedro de Atacama

O objetivo de hoje era chegar no Pacífico em Antofagasta, e se possível seguir mais para frente. Como saímos as 09:00 de San Pedro, e a próxima cidade é Copiápo, o que da quase 600 km pra frente de Antofagasta, e não tem nenhuma cidade entre as duas, optamos por pernoitar em Antofagasta.

No meio do caminho, em Sierra Gorda, encontramos um caminhoneiro, Hector, com seu caminhão "Internacional", muito bem equipado, o que nos chamou a atenção. O Zé Glauco foi conversar com ele, e ele nos mostrou os detalhes do caminhão, além de nos dar dicas importantes sobre a rodovia. Foi ele que nos alertou para ficarmos em Antogafasta e seguir para Copiápo no dia seguinte. Valeu pela força Hector.

Uma coisa que nos chamou a atenção na estrada, foram as inúmeras marcações de acidente. Nos outros países (Argentina, Peru, Bolívia), os locais de acidentes são marcados somente com uma casinha de aproximadamente 60x40 com uma cruz no alto. Aqui o pessoal faz verdadeiros jazigos, casas com telhado, jardim, pedaços do carro, fotos tipo painel, etc. Vale ressaltar que a estrada é praticamente reta, o que faz crer que o cansaço faz os motoristas adormecerem.

A nossa expectativa de ver o Oceano Pacifico pode ser comparada àquela da criança, que quando vai pra praia, fica torcendo para aparecer aquela brecha na descida da serra para poder ver a praia. Só que foi meio frustrante, pois só conseguimos ver o mar após atravessar a cidade.

Como não tínhamos referência de nada, viemos procurando o centro de Antofagasta, quando demos de cara com o mar e bem perto um hotel da rede ibis. Paramos no hotel para perguntar preço, e quando estava saindo, o Pablo me mostra um prego no pneu traseiro da minha moto, e o pneu já murchando. Resumindo, optamos por ficar neste hotel e fui testar o kit de reparo tipo macarrão e o compressor. Em menos de 15 minutos o pneu estava arrumado e com aproximadamente 35 libras. Testado e aprovado, vamos ver amanhã.

Saimos para lanchar e chegar na praia. Mas que praia? Aqui é um porto marítimo e não tem praia, somente pedras nas arrebentações e não tem acesso pra chegar na água. O jeito é deixar para molhar o pé no Pacifico mais pra frente.

Abraços e continuemos com Deus.